Campanha da ONU ressalta desigualdade entre homens e mulheres
A UN Women, organização da ONU promotora da igualdade de gênero e dos direitos das mulheres, lançou uma nova campanha que sublinha a presença auto-sugerida de conteúdos que discriminam a mulher no mais popular motor de busca do mundo, o Google.
Por meio da ferramenta “autocomplete” do motor de busca, a introdução da palavra “mulher” (em inglês, “woman”) sugere resultados de pesquisa que evidenciam discriminação de gênero. Com isto, a ONU pretende chamar assim a atenção para a presença desses conteúdos no motor de busca e alertar para a quantidade de procuras efetuadas pelos usuários nesse sentido.
De acordo com informação do próprio Google, a ferramenta de “autocomplete” apresenta sugestões com base “na atividade de busca de todos os usuários da web e no conteúdo das páginas indexadas pelo Google.”
O que podemos perceber é que mesmo hoje em dia as conquistas femininas terem equivalência com parte dos direitos que antes eram somente concedidos aos homens, o machismo ainda continua vivo, camuflado em diversas situações.
Mulheres não deveriam: ter direitos/ votar / trabalhar
Mulheres deveriam: ficar em casa/ ser escravas / ficar na cozinha / não falar na igreja
Mulheres não: sabem dirigir / não podem ser pastoras / não são confiáveis / não podem falar na igreja
Mulheres precisam: ser colocadas em seu lugar/ saber seu lugar/ ser controladas/ ser disciplinadas